Sinopse

"Sempre que nos acontece algo inesperado e ruim simplesmente perdemos o chão. Foi assim com o Bruno, mas eu fiz questão de estar ali para dar uma força pra ele. E só por um segundo e meio quis estar no lugar dele, para que ele não estivesse sofrendo. Mas a vida continuou depois daquela noite (infelizmente), e quando começou a chover forte e cair uma tempestade daquelas, Bruno me pediu algo no qual eu nunca imaginei que ele me pediria tão cedo"

Capítulos

27.9.11

3 Senhora Arco-Íris o desastre em pessoa.

Um carrinho inteiro caiu em cima de mim, ou seja, todas aquelas latas cheias de tintas me deram um banho, um belo banho por sinal. Fui correndo para o banheiro feminino, mas eu estava tão pegajosa e escorregadia que levei um tombo FEIO! Correndo feito louca pelo corredor do colégio bem no meio do caminho eu com o tênis já escorregadio de tanta tinta escorrendo pelo corpo todo, e o chão tão bem encerado fui ao chão de um modo MUITO cômico. Cômico e doloroso. Senti um arrepio percorrer pela espinha só pelo susto que tomei.
- Você está bem? - Me perguntou um garoto alto (Bem, parecia alto já que ele estava de pé e eu espatifada no chão) de cabelos pretos, muito pretos, pele clara, e olhos azuis como o mar, muito azuis pareciam até lentes de contato (mas eram de verdade).
- Acho que não - Eu estava sentindo tanta dor que minha voz estava um fiasco, mal conseguia falar.
- Quer que eu te dê uma mãozinha até a enfermaria? - Disse ele enquanto cuidadosamente ajudava a me levantar.
- Acho que consigo ir sozinha – Plaft! Fui ao chão novamente, não me aguentava em pé – AIIIIIÍ!!
- Nossa! Vô te levar agora pra lá! - Ele me pegou no colo de um jeito mais cuidado ainda de quando me ajudou a ficar em pé e foi correndo comigo para a enfermaria.
A mocinha da enfermagem se assustou quando viu uma garota parecendo um arco-íris com um cheiro terrivelmente forte de tinta gritando sem parar de dor, um garoto desesperado com a louca do arco-íris no colo.
- Meu Deus! O que aconteceu?!
- Ela caiu!
- Ai meu Deus! Ta doendo muito! – Gritei desesperadamente.
- Coloca ela aqui - Apontou ela pra uma “cama”, e de uma forma bem cuidadosa e habilidosa a enfermeira tentou me acalmar, tocou com mais cuidado ainda em alguns pontos do meu pé, fez uns trecos lá e depois de um tempo (um longo tempo), minha dor já tinha se amenizado, o garoto atento olhando o tempo todo a todos os movimentos da moça - Você tem sorte. Por um pouquinho não torceu o tornozelo. Foi apenas uma luxação.

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